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Palavreado: palavras que se tornam reais pela imaginação!

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Autor: lucasrosa

julho 14, 2013

Eis essa criança que não sou eu

Suas mãos eram pequeninas. Quase não conseguiam abraçar as moedas da esmola recebida. Quando pedia, fazia da maneira como vira seu irmão mais velho…

julho 4, 2013

Soneto ímpio

Eis este ser muito anêmico enferrujado, e até aflito; à sua curvatura eu assisto: para baixo…para cima… Seria esse o tal clima dos povos,…

junho 28, 2013

Diálogos urbanos

Entediado em percorrer sempre o mesmo percurso, todos os dias, ocorreu-me uma solução para o tédio: escutar a conversa alheia. Certamente, não se trata…

junho 24, 2013

Poetas não vão para o céu

Para que sentisse a simplicidade, tive de mastigar complexos sentimentos e intragáveis feridas. E assim, em estado perplexo, veio-me sua imagem bela à minha…

junho 16, 2013

O repetidor

Enquanto escorre a vida, apresso-me na dianteira das cenas vivas, já lidas, ah! repetição costumeira Porém, repetir até convém assim vieram os sorrisos, e…

junho 6, 2013

Soneto de exílio

Se me isolasse de súbito, de tudo, e assim de todos achar-me-ia só, sem luto; sem o sofrimento dos povos Respiraria o ar mais…

junho 2, 2013

Pelo que somos todos réus

Estávamos dançando todos em volta do fogo que arde até que ficamos absortos pelo anúncio doutra morte Boquiabertos, estupefatos demo-nos conta outra vez que…

maio 17, 2013

Cara ou coroa

Encontramo-nos nesta sina: os dois lados de uma moeda cuja probabilidade desatina quando você cara, e eu coroa Vil metal que me destrona sempre…

maio 10, 2013

Meu soneto de condenado

Tais os extremos da desavença: o que meu equívoco me provocou, tornando-me sua última pressa, e a urgência que o tempo matou Sua beleza…

abril 28, 2013

Existe céu no meu inferno

Seu abraço vem, embaraça, enlaça, e depois me traça delineando uma irmandade que desafia a minha idade Dancemos esta nossa dança bebamos a nossa…

abril 28, 2013

Último grito de desespero

Sento-me, mais uma vez, sozinho; acompanhado apenas pelo papel e pela escrita; empunho uma caneta, não um lápis, sem borracha, afinal não irei pecar,…

abril 24, 2013

Meu soneto invertido, perdido

Quando foi que nos perdemos? E tal tempo será que passou? Quando perdi o nosso tempo?! Agora, com ampulheta vazia, não faz sentido contar…

abril 20, 2013

Para onde você foi?

Triste a tarefa de perder uma mulher. Você ainda nem a ganhou, e lá se vai ela pelos ares; não está mais com você;…

abril 18, 2013

18 de Abril

Certa vez, andando pela rua, em pele nua despertou-me a ideia de que não estou só suscitou-me o sentimento de ser acolhido, abrangido, pelas…

abril 14, 2013

Com uma alavanca, movo seu mundo

Ele falava como um grande, assim, gradioso ele era, vivia liberto das grades por quê? alforria da treva No verão, sol lindo e apino…

abril 14, 2013

Sucessão do tempo?

Pele alguma não se estica alguém portanto está velho mas, as rugas não são vida a vida é o próprio espelho Hoje há o…

abril 14, 2013

Teoria da incerteza

Não existe vida sem perdas e, sem perder, não ganhei! a teoria do inevitável, ah, falha, se sem você ao lado Volto paupérrimo, e…

abril 13, 2013

Agressão poética

Tarefa árdua, que me restou; minha escápula então quebra no teto alto do seus ombros tenho ainda a garra de fera Duro arranhar outro…

abril 7, 2013

Desabafo do meu ser

Já não há espaço para isso: ser sufocado por mim mesmo, à esmo não teria compromisso não fosse a ânsia em renascer Victor Hugo…

abril 5, 2013

Primeiro o antes

Falemos sobre antes e depois; comecemos pelo emocionante, início que precede precípicio; não irei pula-lo, irei descê-lo O peito estoura com o coração que…

março 31, 2013

Versos inevitáveis

Minha agonia hoje é loira; não são assim seus fios? A saudade é de outra cor; sou camaleão da sua tez Meu próprio verso…

março 31, 2013

Um feriado no inferno

Naturalmente todos sorriem até velhos esticam as rugas enquanto jovens se entretém na vida que lhes envelhece Mas a sucessão nos apatece e herdamos…

março 30, 2013

Meu soneto de pólvora

Coisa que parece corriqueira você foi, e é polvóra; é sim não sei qual parte perco antes se o coração, ou o meu pulmão…

março 29, 2013

Não sou mais poeta!

Hoje, já não sinto tal vontade de escrever com a tal lealdade; ou prescrever-lhe remédio útil; meu verso repousa em sepulcro Pronunciarei sobre você…

março 24, 2013

Penúrias da condenação

Bem-vindo à prosa poética do condenado. O último urro, gritado do alto da masmorra; lá, ao me recusar a trabalhar os ofícios que me…

março 22, 2013

Poeta-geral do Itamaraty

Ah, são seus lábios de cor forte, cuja expressividade me acorrenta ao gosto de quem beijara a sorte arrasando-me de maneira violenta Por que…

março 17, 2013

Peste medrosa

São gritos rebeldes, como peste que se espalha neste modo padrão: uma insegurança para o inseguro, uma virtude para o covarde são! Há, então,…

março 16, 2013

Desacato perdoado

Adormeço maculado nas trincheiras para acordar com fuzil no coração; desta guerra detenho as caveiras que gritam: “não terás a paixão!” É porque aqui…

março 10, 2013

Minha fraca mente sadia

Talvez não seja devoto de Freud, e sim apenas filho de uma mãe, e também de um pai; eu, a prole, sem incesto sou…

março 8, 2013

Soneto das mulheres adoradas

Usarei as pás do bom português feitas da última flor do Lácio; emprego-as em um gesto cortês à Mulher a quem aqui eu afago…

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