Mãe, sinto seu abraço
você me acalenta no alcance do mundo
tem mãos de limite infinito
me traz amor de abraço sem fim,
pago aluguel com amor de filho, como inquilino
Na sua sinceridade do beijo no rosto
abro prerrogativa para assumir meu pressuposto
argumento de filho errado, transpassado
pelo amor que o faz humano e bastardo
Aí mãe, deixe eu escrever por informalismo?
consigo, dessa forma, escrever, com altruísmo,
meu sentimento por você, mãe, mãezinha
Sou filho de cor escura, tão clara quanto
sua ternura!