Suas florestas foram decapitadas;
seus galhos em húmus se tornaram;
dessas copas pela vida decepadas
vindouras raízes se alimentaram
Encham-se! corações equatoriais
com lágrimas de rostos enrugados
o pranto pela lisura do passado
é a ruga morta das vidas banais
Seu reflexo jamais ofuscará o sol
astro incólume em trajes de ouro,
cujo raio faz do espelho um farol
A iluminar águas dum mar revolto;
se as nuvens nublarem as faces…
afoguem Adônis em rebeldes mares!
Autor: Lucas Vinícius da Rosa