Agressão poética

Tarefa árdua, que me restou;
minha escápula então quebra
no teto alto do seus ombros
tenho ainda a garra de fera

Duro arranhar outro coração
fiz, então, rasgar eu mesmo
sou assim, a última afiação
do dedo que acaricia, ileso

Perdoe-me já por sua disputa
por você nada é, será errado
daí estrangular ossos falsos

Outros entrarão em extinção,
devido ao beijo quase vilão!
eis o assassino da natureza!

Autor: Lucas Vinícius da Rosa